segunda-feira, 12 de março de 2012

Continuidade da vida



Como padrão na vida do homem estamos sempre adquirindo novos conhecimentos. Nascemos, temos filhos, envelhecemos, e tentamos passar parte do que aprendemos adiante. Passar adiante o que aprendemos durante a vida é importante porque um dia não estaremos mais aqui, e todos temos algo a ensinar, mesmo muitas vezes não percebendo, e todos temos muito a aprender.

Os filhos que deixamos são a garantia de que algo daquilo que um dia fomos vai continuar. São nossa esperança de prolongamento da vida. O homem sempre buscou um padrão de qualidade de vida mais alto para sua estirpe, pois significa a possibilidade de viver com menos preocupações, e com mais chance de sobrevivência perante os diversos momentos difíceis que enfrentamos. Ao longo da história, esta busca sempre nos empurrou para o próximo passo em direção as mudanças do futuro, evoluindo diversas áreas da vida até chegarmos ao padrão que encontramos hoje.

Todas mudanças ocorridas no mundo causadas pelo homem tiveram como objetivo a tentativa de elevar o conforto e a possibilidade de sobrevivência: ou da humanidade, ou dos povos, ou de determinados grupos. As revoluções aconteceram quando existia a expectativa de mudar a vida para algo melhor. Até os conflitos armados foram arquitetados por pessoas dispostas a destruir vidas para garantir a continuidade do que acreditavam ser a mudança ideal do padrão de qualidade de vida.

A vida é imortal. Renova-se de maneira contínua durante suas inúmeras gerações. Nós, sendo seres vivos, somos quem morremos. O sentido da vida é a vida. Seu objetivo é manter a própria continuidade. Dentro de sua sutileza, o homem está sempre atrás de qualidade de vida para garantir a continuação de sua estirpe, planejando a própria continuidade.

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