Há uma excessiva procura por momentos grandes, majestosos, imponentes, que encham a vida e sejam responsáveis pela felicidade. Muitas decepções acontecem devido à expectativa depositada em situações que quando concretizadas não oferecem o que foi imaginado a princípio.
A grandiosidade que buscamos torna-se mais verossímil quando encontrada em pequenas coisas. Somos distraídos e muitas vezes não percebemos ou não damos devida atenção aos fatos nos quais ela se apresenta. Para exemplificar, podemos de alguma forma extrair um sorriso de uma pessoa que nos transmite muito afeto. Neste sorriso, que para pessoas que não apresentam o mesmo grau de admiração não tem tanta importância, encontramos mais do que podemos enxergar, afetando nossos sentimentos. E em um pequeno sorriso podemos encontrar a grandeza de todo um universo.
A subjetividade da grandiosidade faz com que para conseguir perceber seu significado, deva-se eliminar a possibilidade de apresentá-la como a responsável em criar uma situação necessariamente de grandeza. Podemos percebê-la melhor se procurarmos em momentos cotidianos muitas vezes quase nulos, mas que se não dermos a devida atenção acabamos por deixar escapar parte do que faz a vida ser bela.
Faz um tempo li uma cronica " a furia de um mundo agonizante" escrita por Jurandir Freire Costa, que dizia que estamos prestes a jogar pra o alto seculos de cultura humanitaria em favor de um mundo cuja escala moral é a sarjeta.... esse teu blog além do infinito, é um pouco isso,,, que diz que o consumismo do qual falamos sempre não mais existe, e o que existe está com os dias contados,,, os iraques, os Rios de janeiro, os 11 de setembro, são os grasnar desse abuitre moribundo... te recomendo., parabens pelo blog
ResponderExcluirObrigado Henry. Fiquei muito feliz com o teu comentário.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o que o Henry falou... ^^
ResponderExcluirO blog está ótimo, mesmo! =D Não tem como esperar nada melhor dessa cabecinha inteligente, neh??
Então, referente ao texto que vc escreveu acho que o livro "Entrevista com Vampiro" transmite esse sentimento de autoconhecimento de de procura pela valorizaçao das coisas simples... Louis é um idealista, um sonhador, um homem de coraçao puro que usa seus "poderes" de vampiro para redescobrir a sua humanidade perdida.
Acho que esse exagero, esse desespero pelo exagero é algo cultural. Perdemos a noção do que realmente é importante para nós, do que verdadeiramente contribui para nossa felicidade.
o primeiro parágrafo representa muito bem aquela frustraçao que todos nos tivemos, pelo menos uma vez na vida. Esse sentimento de magoa e tristeza que vem logo de uma expectativa frustrada. Antes de aprender a conviver com os demais, devemos aprender a conviver harmoniosamente com os sentimentos do nosso interior, só assim conseguiremos nos relacionar com o mundo em paz.
Meu único problema com entrevista com vampiro, foi ter assistido o filme antes de ter tentado lê-lo. O que me desmotivou bastante! =\
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